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Intoxicação alimentar infantil: como identificar e prevenir?

Ninhos do Brasil NB
Menina com intoxicação alimentar, sentada à mesa de jantar, reagindo à dor, colocando as mãos na barriga.

Seu filho ficou com febre, intestino solto e náuseas depois de comer na rua? Pode ser uma intoxicação alimentar! Isso acontece quando ingerimos alimentos estragados, contaminados ou mal lavados.

Antes de tudo, é importante lembrar que todos nós estamos suscetíveis a contrair uma intoxicação alimentar ao fazermos refeições ou lanches fora de casa. Isso porque não sabemos a procedência dos alimentos ou as condições de higiene e armazenamento. Mas podemos nos prevenir!

E estamos aqui para ajudar 😊 Se seu pequeno ou pequena passou mal depois de comer e você suspeita que seja uma intoxicação, continue lendo a matéria para saber o que fazer.

O que é intoxicação alimentar?

Intoxicação alimentar é uma doença causada pelo consumo de alimentos contaminados por bactérias, fungos, vírus, parasitas ou toxinas.
 
Muitas vezes o alimento não foi higienizado, conservado, armazenado ou preparado da forma correta. Isso abre espaço para as contaminações e, consequentemente, os sintomas chatos da intoxicação.

Quantos dias em média pode durar uma intoxicação alimentar?

Os sintomas, na maioria das vezes, estão relacionados ao trato digestivo, como náuseas, vômitos e diarreia. 

A intensidade deles, bem como a duração, varia conforme a virulência do próprio agente infeccioso, mas também de acordo com a resposta imunológica de cada pessoa.

Como a intoxicação é causada por um corpo estranho, esse tempo é proporcional ao tempo que o organismo da criança levará para mandar embora esses invasores. 

Assim como pode durar dois ou três dias, o quadro pode se estender por semanas – e precisar de acompanhamento médico.

Quais são os alimentos que mais causam intoxicação alimentar?

De acordo com um estudo da Universidade Federal de Fluminense, os alimentos que causaram mais surtos de intoxicação alimentar pelo continente americano foram: 

Folhas verdes
Ovos
Atum
Ostras
Batatas
Queijos
Sorvete
Tomate
Couves
Frutas vermelhas

Quem diria que as folhas verdes estariam em primeiro lugar, não é? 

Mas isso não significa que a criança não pode comer essas coisas! Apenas devemos prestar bastante atenção ao higienizá-las em casa e escolher bem os locais quando vamos comer fora. 

Quais são os principais sintomas de intoxicação alimentar?

Os sintomas da intoxicação alimentar em crianças podem aparecer em algumas horas ou até três dias depois de ingerir o alimento contaminado. Os sintomas mais comuns são:

  • Náuseas e vômitos 
  • Sensação de mal-estar 
  • Perda de apetite
  • Dor no estômago
  • Diarreia
  • Cólicas e inchaço abdominal
  • Gases
  • Desidratação
  • Fadiga
  • Febre baixa

Aqui, você pode perceber que a intoxicação alimentar tem sintomas muito parecidos com os de uma virose. Então, se estiver na dúvida do que seu filho ou filha tem, vale consultar um pediatra, para ter certeza de como tratar o incômodo, combinado? 

E como identificar intoxicação alimentar em bebês?

Os sintomas da intoxicação alimentar em bebês são os mesmos de crianças e adultos, mas podem ser mais difíceis de identificar porque ele ainda não consegue articular o que está sentindo. Por serem sintomas comuns, também podem ser confundidos com viroses.

Esteja atento a diarréias aquosas, vômitos constantes, inchaço abdominal e falta de apetite. A intoxicação alimentar também costuma ser acompanhada de febre alta. Assim que possível, consulte um pediatra.

A intoxicação alimentar causa febre em crianças e bebês?

Sim, um dos sintomas da intoxicação alimentar é alteração de temperatura. Ao contrário de viroses, que normalmente trazem febres leves, a intoxicação alimentar pode trazer febres altas e difíceis de baixar com remédios. 

O que fazer em caso de intoxicação alimentar?

Se a criança estiver enjoada e vomitando, é importante consultar um médico para receitar os medicamentos adequados, para aliviar o incômodo. No entanto, a recomendação geral é a ingestão de líquidos e repouso. No caso dos sintomas evoluírem, é indicado ir ao pronto atendimento.

Como curar intoxicação alimentar?

Uma forma de amenizar o desconforto das crianças é optar por ativos naturais, que, além de saborosos, funcionam como aliados do sistema imune e atuam contra os sintomas. 

Você pode oferecer: 

  • Água de coco gelada (bom para amenizar os sintomas de desidratação)
  • Chá de gengibre quentinho (ótimo para tratar azia)
  • Chá de hortelã-pimenta (contém analgésicos naturais que aliviam as cólicas e diarreias)

Durante uma intoxicação, perdemos muita água e nutrientes. A recomendação geral é repousar e beber bastante água. 

Em muitos casos, é recomendado o soro fisiológico na veia para tratar a desidratação, se os sintomas piorarem. Além disso, se a febre estiver alta, o médico pode prescrever um medicamento para equilibrar a temperatura do corpo.

O que a criança ou bebê pode comer quando está com intoxicação alimentar?

Ainda que a criança ou bebê não sinta apetite ou mesmo tenha incômodo ao tentar comer, é muito importante repor líquidos e nutrientes perdidos na diarreia e vômito. 

A recomendação geral é repousar e beber bastante água e comer alimentos leves e de fácil digestão, como caldos, purês, legumes cozidos e carnes magras grelhadas. Água de coco e frutas, cruas ou cozidas (como maçãs e peras) são ótimas fontes de hidratação e nutrientes.

Evite alimentos industrializados, com lactose e gordura, excesso de sal ou açúcar, e também alimentos e preparos similares ao que causou a crise — eles vão piorar a sensação de mal estar.

Quando tomar remédio para intoxicação alimentar?

Qualquer medicação sempre deve vir com orientação médica. Um pediatra pode receitar os remédios adequados para diminuir enjoo e inchaço e para baixar a febre.

Remédios caseiros podem ser indicados para manter a ingestão de líquidos e diminuir o desconforto, como chás de ervas. Também vale lembrar do o soro caseiro, preparado com água, sal e açúcar, que combate a desidratação.

Em casos mais severos de intoxicação alimentar, quando os sintomas são muito intensos, um pediatra pode indicar antibióticos de acordo com o microrganismo responsável pela intoxicação.

Quando considerar uma intoxicação alimentar grave?

A intoxicação alimentar pode ser considerada grave se os sintomas forem acompanhados de desidratação, boca seca, sede excessiva, dor de cabeça, fraqueza e tonturas. Então fique de olho, pois essa doença pode afetar mais gravemente as crianças e os idosos. 

Nesse caso, é indicado recorrer ao pronto atendimento, pois os líquidos e nutrientes perdidos durante a desidratação precisam ser repostos. Algumas vezes, o tratamento também requer antibióticos. 

É importante ficar atento à evolução dos sintomas e sempre perguntar como a criança está se sentindo, ok? 

Infecção estafilocócica ou relacionada a estafilocócicos
 
Os sintomas variam, mas costumam se manifestar na forma de náusea, vômito e cólicas abdominais. Causada por alimentos que foram manipulados por pessoas com infecções, que podem ser virais.
 

Campilobacteriose ou infecção por Campylobacter

Seus principais sintomas são febre e diarreia. Geralmente acontece quando o alimento é cozido de forma inadequada. É muito comum em aves. 

Salmonella

Tem como sintomas mais frequentes a febre, o vômito e a diarreia. Presente em leites, aves e ovos mal cozidos (uma das causas mais comuns é pela ingestão de gema de ovo crua).

Botulismo

Visão embaçada, tontura e intestino preso são os sintomas mais comuns. Um dos principais causadores é a toxina botulínica presente no mel (motivo pelo qual ele não é indicado para menores de um ano). Mas o botulismo também pode ser causado por alimentos enlatados que liberam toxinas através do cozimento ou na presença de calor, como palmito, conservas vegetais e pescados defumados.

11 dicas para prevenir a intoxicação alimentar 

  1. Lave bem as mãos antes de manusear alimentos ou fazer refeições, e incentive as crianças a ter esse hábito desde cedo.
  2. No mercado, opte sempre por alimentos frescos e higienize tudo assim que chegar em casa.
  3. Armazene corretamente os alimentos frescos, usando recipientes limpos e adequados antes de guardar na geladeira ou freezer.
  4. Na hora de cozinhar e preparar a comida, lembre-se de higienizar todos os utensílios e talheres.
  5. Lave bem os materiais de cozinha, principalmente após manusear carnes cruas.
  6. Vai beber água fora de casa? Melhor que seja de garrafa lacrada! A água contaminada é uma das principais causas da intoxicação alimentar. Se tiver purificador em casa, lembre de higienizar o filtro.
  7. Se possível, evite comer carnes cruas ou malpassadas (principalmente fora de casa).
  8. Vai comer verduras ou legumes crus? Lave-os bem em água corrente e deixe de molho em água com hipoclorito de sódio ou numa solução com uma colher de água sanitária para cada litro de água.
  9. Não dê chance a comidas industrializadas ou conservas em embalagens que estejam estufadas ou amassadas.
  10. A comida ficou fora da geladeira por muito tempo? Evite consumir! A bactéria do botulismo causa intoxicação e é liberada na presença de calor. 
  11. Mesmo que estejam no prazo de validade, não consuma nada que tenha aroma, cor ou sabor alterados.

Se os sintomas não melhorarem, não hesite em consultar um médico ou mesmo o pronto atendimento, tá bem?

E anote essas dicas de prevenção, elas ajudam bastante! Por mais que seja difícil nos atentarmos a todos esses detalhes, todo o cuidado que pudermos ter na hora de proteger nossas crianças é importante! 💛

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