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Atividades psicopedagógicas: do consultório para sua casa

Monique Gonçalves MG
Pai e filho brincando de montar quebra cabeça

Hoje vou compartilhar algumas atividades psicopedagógicas que pratico com as crianças no consultório. Porém, antes disso, é importante entender que, mesmo que façamos atividades iguais, a intencionalidade sempre será diferente.

Mas, como assim, Monique? No consultório as atividades são sempre voltadas para o objetivo da aprendizagem e da diversão (nesta ordem), mas em casa o primeiro objetivo é a diversão – a aprendizagem é subsequente. 

É muito comum a família pensar: “Mas a psicopedagoga só joga?”, “Esse jogo eu tenho em casa, então pra que levar ao psicopedagogo?”. Esses questionamentos acontecem porque a família não tem a percepção da intencionalidade que há em cada atividade trabalhada.

Por isso, vale lembrar: as atividades feitas em casa não substituem um acompanhamento profissional, ok? O especialista saberá selecionar atividades específicas para as necessidades da sua criança, de acordo com a fase do desenvolvimento infantil em que ela se encontra.

Atividades psicopedagógicas para fazer em casa

Agora que já sabemos a diferença entre as atividades psicopedagógicas nos dois ambientes, vou te mostrar quais você poderá realizar aí na sua casa e o que será trabalhado além da diversão!

Jogo do lince

Esse é o queridinho do consultório, e eu tenho certeza que será por aí também. O jogo é uma competição para ver quem encontra primeiro todos os objetos estipulados.

É por isso que ele se chama “lince”, em referência ao felino, que consegue enxergar muito bem para capturar suas presas: cada jogador precisa ter “olhos de lince”. 

Com essa atividade, trabalhamos memória visual e memória imediata, atenção, concentração, agilidade, cognição e raciocínio lógico e rápido.

Jogo Genius

Esse é um jogo de exercício mental já bem antigo, mas que também faz muito sucesso com a galerinha no consultório. O Genius propõe para a criança estímulos importantíssimos para a aprendizagem. Olha tudo o que essa brincadeira ativa: memória, coordenação motora, socialização, pensamento rápido e estratégico, controle inibitório e velocidade de raciocínio. 

Além disso, traz mais desafio a cada rodada, pois o grau de dificuldade vai aumentando.

Jogo da memória

Esse todo mundo conhece, né? Mas você sabe quantas habilidades podemos trabalhar através dele? 

Brincando com o jogo da memória, a criança desenvolve observação, concentração e foco e capacidade para solucionar situações-problema. Além disso, ela trabalha a autonomia, já que ela é a responsável por prestar atenção no lugar em que está cada figura para encontrar seus pares. O jogo ainda auxilia na aprendizagem da localização espacial (cima, baixo, meio) e lateralidade (esquerda, direita).

Quebra-cabeças

Outro queridinho das famílias, o quebra-cabeça promove habilidades desde a infância até a vida adulta. 

Uma dica é começar por aqueles em que as peças vêm em menor quantidade, e aumentar o grau de dificuldade aos poucos, com mais peças. 

Com ele, podemos trabalhar: memória, planejamento, flexibilidade cognitiva, resolução de problemas, concentração, observação.

Materiais para atividades psicopedagógicas

Por fim, quero compartilhar alguns tipos de materiais não estruturados que utilizo no consultório e com certeza você poderá usar em casa também.

São ferramentas para criar e construir jogos e atividades junto com a criança.

  • Com papelão, podemos criar jogos de tabuleiro, quadros para pinturas, dominós, cartas para pareamento e tudo o que sua criatividade falar.
  • Tampinhas de garrafa podem ser usadas para trabalhar quantidade, pareamento, conjuntos, sequência e coordenação motora.
  • Outra opção é usar bolinhas de gel para aquário. As crianças simplesmente amam! No começo, as bolinhas atiçam a curiosidade, pois são bem pequenininhas e crescem após um tempo na água. Mas a diversão e a aprendizagem não param por aí! Crescidas, as bolinhas podem ser usadas em brincadeiras que trabalham seriação, contagem, coordenação motora, pareamento, concentração, atenção e tantas outras habilidades.

Vale lembrar que, antes da aprendizagem, é preciso promover para a criança algo que lhe dê prazer e alegria.

Em casa o desenvolvimento é uma consequência, e as relações familiares saudáveis promovem isso. 

Você também pode conversar com a terapeuta do seu filho sobre os jogos e atividades psicopedagógicas realizados em casa. Parceria é o melhor caminho para o desenvolvimento integral e significativo da criança. 

E aí? Gostou das dicas? Já realizou alguma delas? Aproveite que as férias estão chegando e coloque tudo em prática, serão momentos maravilhosos e de muito crescimento para toda família.

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