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Saiba como estimular bebês com síndrome de down

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Criança sentada no chão com uma mulher

Toda criança, para que consiga se desenvolver da melhor maneira possível, precisa ser incentivada. Isso se aplica aos pequenos com ou sem síndrome de down. Bons estímulos nos primeiros anos de vida são determinantes para o desenvolvimento -  dos aspectos motores à comunicação.

Bebês com síndrome de down tendem a ter o desenvolvimento mais lento que outros da mesma idade. Dessa forma, sentar, engatinhar, andar e falar vão acontecer mais cedo quando eles forem incentivados. O pediatra é o médico responsável por dar aos pais as informações iniciais necessárias e indicar se há necessidade de avaliação por algum especialista.

A seguir, confira algumas orientações para estimular bebês com síndrome de down nessa fase da vida.

Por que é importante estimular bebês com síndrome de down?

O tratamento com fisioterapia psicomotora é indicado para ajudar a criança com síndrome de down a alcançar mais rapidamente alguns marcos do desenvolvimento, como sentar, engatinhar e andar. Apesar de ser mais lento, seu desenvolvimento psicomotor não a impedirá de realizar atividades comuns à sua faixa etária.    

É preciso ter em mente que o tônus muscular da criança com síndrome de down é mais fraco, característica que é chamada de hipotonia. Isso pode fazer com que ela demore um pouco mais para segurar a cabeça sozinha, por exemplo. Por isso, os pais devem ter muito cuidado e sempre apoiar o pescoço do bebê para evitar a luxação da cervical ou mesmo uma lesão na medula espinhal.

A estimulação psicomotora para os bebês com síndrome de down deve ser realizada pelo fisioterapeuta e pelo psicomotricista. A estimulação motora feita pelos pais em casa complementa o incentivo diário de que ele precisa. Quando a criança não faz fisioterapia, ela pode começar a andar somente perto dos 3 anos de idade, o que pode prejudicar sua interação com outras crianças da mesma idade.

Quando começar a fisioterapia para bebês com síndrome de down?

A fisioterapia para auxiliar no desenvolvimento do bebê com síndrome de down é aconselhada a partir do terceiro mês de vida. Costumam ser indicadas de duas a três sessões por semana, nas quais são realizados exercícios em forma de brincadeiras. O objetivo é estimular a criança para que ela consiga segurar a cabeça, rolar, sentar, ficar de pé e andar mais rápido, por exemplo.

Conheça 4 benefícios da fisioterapia para bebês com síndrome de down

A fisioterapia inclui a terapia no solo e a estimulação psicomotora, em que são utilizados objetos como espelhos, bolas, espumas, tatame, circuitos e diversos brinquedos educativos que estimulam os sentidos. A seguir, conheça seus principais benefícios.

  • Combater a hipotonia – quando a criança tem a força muscular diminuída, ficando sempre muito “molinha”;
  • Estimular o desenvolvimento motor e ajudar a criança a aprender a segurar a cabeça, sentar, rolar, ficar de pé e andar;
  • Desenvolver e melhorar o equilíbrio nas diversas posturas. O objetivo é fazer com que a criança não fique cambaleando quando tenta ficar de pé, por exemplo;
  • Tratar a escoliose, evitando que a coluna fique danificada e dificulte as mudanças de postura.

Saiba como estimular a fala do bebê com síndrome de down

É comum que a criança com síndrome de down tenha dificuldade para sugar, engolir, mastigar e controlar os movimentos dos lábios e da língua. Assim, podem ser realizados alguns exercícios, indicados pelo fonoaudiólogo, que podem ajudar a estimular a fala do pequeno.

A intervenção fonoaudiológica precoce é sugerida para a orientação sobre a correta técnica da amamentação e sobre a sucção em mamadeira, caso necessário. Estimular a musculatura orofacial durante as funções de sucção, deglutição e mastigação garante que o posicionamento, o movimento e a função de lábios, língua e bochechas sejam adequados.

Há uma associação entre a estimulação dessas funções e a aquisição e desenvolvimento da fala, tendo em vista que os músculos utilizados para sugar e deglutir são os mesmos utilizados para falar.

Desde o nascimento, são necessárias consultas periódicas para a estimulação da musculatura orofacial e para garantir o correto funcionamento da sucção. A fonoaudiologia também ajuda na introdução de novas consistências alimentares gradativamente, além de iniciar a orientação específica para o desenvolvimento de fala e linguagem.

Exercícios para estimular a fala do bebê com síndrome de down

Alguns exercícios estimulam os músculos e o sistema nervoso central dos bebês com síndrome de down. Conheça alguns a seguir:

  • Estimular a amamentação. Além de nutrir, o movimento de sucção é importante para a musculatura orofacial.
  • Passar uma escova de dentes macia dentro da boca, nas gengivas, bochechas e língua do bebê diariamente para que ele movimente a boca, abrindo e fechando os lábios.
  • A partir dos 6 meses de vida, podem ser usados copos com diversos bicos,  colheres anatômicas para se alimentar. 
  • Brincar com o bebê fazendo sons para que ele possa imitar.

Quais cuidados devo ter com a alimentação do bebê com síndrome de down?

O aleitamento materno é fundamental para os bebês, devido às propriedades nutricionais do leite. A amamentação colabora também para o trabalho muscular exercido pelo recém-nascido, o que é essencial para as crianças com síndrome de down. 

O estímulo ajudará a melhorar o tônus muscular dos lábios, boca e língua, o que é importante para o desenvolvimento das arcadas dentárias e da linguagem. Além disso, a proteção dos anticorpos do leite materno diminuirá o risco das frequentes infecções respiratórias mais comuns nas crianças com a síndrome.

Os pais precisam ter em mente que o acompanhamento nutricional pode melhorar a qualidade de vida das crianças com síndrome de down e participar na prevenção de doenças associadas à síndrome. Com a orientação de profissionais especializados, essa família estará mais preparada e terá uma melhor qualidade de vida de maneira geral.

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