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Para mães e pais 
em fase de crescimento.

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Ninhos do Brasil + Carochinha Editora: Ninhos do Brasil se uniu à Carochinha Editora, selecionando histórias que auxiliam nas questões enfrentadas em diferentes fases. Confira!

Castigo não educa: vamos pensar outras formas de disciplinar?

Baby and Me BM
Mãe e filha deitadas na cama, onde a mãe alisa os cabelos da criança e a mesma aparenta estar reflexiva

Será que castigo é uma boa solução? Este texto é um convite para irmos todos para o “cantinho do pensamento” refletir juntos sobre as formas de educar nossos filhos e sobre como corrigi-los quando fazem algo que discordamos. Topa o desafio?

Quem nunca presenciou uma situação de pirraça, choro, como aquela cena em que o bebê se joga no chão do mercado? Ou se viu tendo de lidar com outros comportamentos indesejáveis como bater no coleguinha ou no irmão, jogar objetos no chão, entre tantos outros? 

A primeira coisa que precisamos lembrar é que, se a criança se comportou de maneira inadequada, talvez ela nem soubesse o que seria um comportamento “adequado”. Ou pelo menos não tivesse tão clara a expectativa dos adultos ou condições de avaliar tudo isso frente a instintos mais primários. 

Como fazê-la entender que esses comportamentos são errados? E mais: como convencê-la a não repetir essas atitudes?

Não existe uma fórmula mágica para evitar essas condutas. Por isso, muitos pais acabam recorrendo ao castigo. Às vezes, até parece funcionar: para evitar o castigo, a criança pode pensar duas vezes antes de repetir a traquinagem. Ou ela pode fazer escondido. Então, será que o castigo gera consciência ou medo? 

O que é castigo?

O castigo é a punição a quem fez algo considerado errado. Aqui entram as antigas fórmulas, como bater, mandar o canto do pensamento, deixar sem brincar com os amigos por uma semana, entre outras. 😢

Tudo isso era visto como forma de educar a criança e ensinar a não repetir determinado comportamento. E ainda hoje não falta quem ainda defenda as práticas: "ela nunca mais falou palavrão depois que coloquei pimenta na boca dela". Você já deve ter ouvido.

Mas é importante pensar nas consequências a longo prazo. 

A criança não deixa de mexer onde não deve porque sabe do perigo ou porque teme os riscos, mas por medo de apanhar ou de ficar de castigo. Assim, corre um sério risco de repetir o comportamento quando não estiver sendo vista.

E o cantinho do pensamento?

Um castigo considerado suave era ir para o cantinho do pensamento. Você já foi? A ideia era refletirmos sozinhos sobre o que fizemos. Sem ninguém para dialogar e ajudar a entender. Desafiador, não é mesmo?

O problema disso é relacionar o convite para pensar a uma punição, algo ruim. Quando na verdade, pode ser extremamente construtivo, ainda mais quando feito em conjunto. É o que estamos fazendo aqui, não é mesmo?

Castigo educa? 

Em resumo, não. A infância é um período de descobertas e experimentações. Cabe a nós adultos orientar esses aprendizados conforme a capacidade cognitiva de cada fase. 

Por exemplo, se seu filho tem menos de 1 ano e está tentando pegar algo potencialmente perigoso, em vez de castigar, você pode tirar o objeto do caminho até que ele seja capaz de entender o não. 

Conforme a criança cresce, é possível avançar para soluções mais construtivas. O diálogo é o melhor caminho: que tal conversar e pensar em conjunto sobre as consequências – positivas ou negativas – de alguma atitude? 

Mas atenção: não estamos dizendo que é fácil ou que acontece de primeira. Pelo contrário, é uma construção que envolve algumas ou muitas repetições. Mas você pode confiar que vale a pena. 

Como disciplinar de forma positiva?

Pode parecer complexo, mas métodos como a comunicação não violenta e a disciplina positiva mostram que é possível educar com empatia e amor. 

Para os pais e mães de crianças mais crescidinhas, recomendamos este texto sobre disciplina positiva.

Mas essa construção pode começar desde muito cedo. Confira como no artigo do portal Baby&Me: Por que o castigo é prejudicial para as crianças?

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