Bebês e animais de estimação: como preparar a convivência?
É bastante comum que em algum momento da infância a criança comece a pedir um bichinho de estimação. Quem aí vibrou ao ganhar o primeiro pet? É uma alegria imensa.
Porém, queremos conversar sobre o outro lado. Os lares que já têm um animal, mas estão à espera de uma criança. Como tornar essa convivência harmoniosa?
Existem muitas informações equivocadas a respeito da chegada de uma criança em um lar que já tem animais. Algumas delas podem até mesmo causar ansiedade e medos desnecessários nos pais, mas vamos te ajudar a resolver essas dúvidas com dicas de como manter a harmonia na família.
Prepare os animais de estimação para receber o bebê
A reação de cada animalzinho de estimação pode ser diferente diante da chegada de um novo membro na casa. Alguns podem ser superprotetores, ter crises de ciúmes ou simplesmente ficar eufóricos com a chegada de um bebê.
Pode parecer estranho, mas permitir que os pets cheirem ou toquem a barriga de uma mulher grávida faz parte do processo.
Tanto veterinários quanto médicos dizem que, para o animal, o cheiro da tutora muda durante a gravidez, eles sabem que algo está diferente. Depois da chegada do bebê, deixe o animal cheirar uma roupinha da criança, isso também facilita a aproximação.
Crescendo juntos!
Nos primeiros meses de vida da criança, os animais de estimação podem ficar enciumados, já que antes a atenção era toda deles. Respeite o tempo do animal e faça a aproximação aos poucos, sempre com muito carinho e cuidado.
Conforme a criança cresce e começa a se dar conta de que existe outro ser na casa, as interações aumentam. Quando o bebê passa a engatinhar, os cuidados devem ser redobrados, já que um puxão de rabo ou de orelhas pode provocar uma reação negativa.
Apesar desses pontos de atenção, ter um bichinho por perto traz diversos benefícios para o desenvolvimento da criança. Você já reparou em lares com pets e crianças?
Crescer na companhia de um animal de estimação faz com que o bebê persista mais em atividades nas quais ele sente dificuldade. A criança também desenvolve a coordenação motora ao tentar acompanhar o bichinho, alcançá-lo e até mesmo se defender.
O primeiro melhor amigo!
O ditado diz que eles são nossos melhores amigos, e para o bebê não é diferente. Antes de frequentar a creche, o bichinho vai ser um dos contatos mais frequentes da criança, além dos pais, o que é muito positivo para o avanço cognitivo.
Ter um animal de estimação sempre por perto faz com que a criança se sinta confiante e amada, além de ensinar naturalmente sobre limites e espaço. Essa convivência fará o bebê desenvolver paciência, autonomia e respeito por outro ser, diminuindo bastante as reações de “birra”.
A comunicação também é estimulada, assim como a criatividade, a imaginação e, com o passar do tempo, as pequenas responsabilidades.
Como em qualquer relação, vão existir momentos em que a criança vai se sentir frustrada com o animal, e o animal incomodado com alguma atitude da criança. Como em todo conflito, você pode explicar para seu filho o que aconteceu e o que ele pode fazer para não acontecer de novo.
Toda essa adaptação precisa de tempo, cuidado e paciência, mas o retorno vale a pena: uma criança feliz, empática, cheia de energia e com um amigo inseparável ao lado.