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Para mães e pais 
em fase de crescimento.

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Ninhos do Brasil + Carochinha Editora: Ninhos do Brasil se uniu à Carochinha Editora, selecionando histórias que auxiliam nas questões enfrentadas em diferentes fases. Confira!

Rede de apoio para criação dos filhos: como construir a sua

Ninhos do Brasil NB
Mãe tem uma toalha de banho enrolada no cabelo e beija a testa do filho, eles estão de olhos fechados, como se satisfeitos, ilustrando a importância da rede de apoio.

Rede de apoio é aquele “pode contar comigo” verdadeiro. Essa frase, dita com sinceridade, seguida de uma ajuda – seja para brincar com o bebê um tempinho, seja para trazer um almoço – aquece nosso coração de mãe e pai e nos enche de esperança. Podemos contar com alguém! Não estamos sozinhos na tarefa de cuidar de um filho!

Às vezes pode ser difícil admitir que precisamos de ajuda. Mais do que isso: que nossas crianças precisam de outras pessoas além de nós.

Mas é uma ilusão – além de exaustivo – pensar que devemos ser autossuficientes e dar conta de absolutamente tudo na criação dos filhos. Isso ao mesmo tempo em que cuidamos das nossas próprias vidas e sustento!

Como diz o provérbio nigeriano tão bem explicado no documentário O Começo da Vida “é preciso uma aldeia inteira para criar uma criança”. E essa aldeia pode ser construída por nós. É o que hoje chamamos de rede de apoio.

Vamos conversar mais sobre a importância dessa rede para as crianças e os pais? O que é uma rede de apoio? Quem faz parte? Como podemos criar e nutrir essa rede? Vem com a gente!

O que é rede de apoio?

A rede de apoio é um grupo de pessoas que dá aquela ajuda sempre que necessário e tem uma colaboração ativa no desenvolvimento da criança.

Pode começar com um suporte às mães e pais – quem não lembra da dificuldade que era cozinhar ou mesmo dormir e tomar um banho demorado nos primeiros meses de bebê em casa? Ou mesmo um ombro amigo para ouvir desabafos e compartilhar dicas. Mais tarde, esse apoio se estende à própria criança, oferecendo mais referências de adulto, com outras brincadeiras ou hábitos.

Sendo assim, compartilhar os cuidados da criança com uma rede de apoio é importante para o desenvolvimento delas e também para reduzir a pressão sobre mães e pais. A rede de apoio pode ser formada pelos avós, parentes, amigos ou vizinhos. Ou seja, é uma família ampliada!

Para funcionar direitinho e sem brigas, é importante que essas pessoas estejam em sintonia com os valores que os pais pregam junto aos filhos e com as necessidades da criança. Por isso, se você for parte da rede de apoio de alguém, pergunte sobre o que pode e o que não pode. Se os pais ainda não oferecem açúcar para a criança, por exemplo, nada de oferecer balinha escondido!

Quem faz parte da rede de apoio?

Mas nem só de família e amigos próximos se faz uma rede de apoio real. Existem outras formas de ajudar e de ser ajudado nessa grande aldeia:

Família ampliada

Amigos, professores, familiares, vizinhos que interagem com as crianças de forma positiva... Em sintonia com os pais, eles colaboram no desenvolvimento dos pequenos (e também eventuais descansos para os pais).

Grupos de apoio na internet

Às vezes, o que mais precisamos é ouvir outras experiências, dicas sobre médicos, escolas, passeios … e, nisso, os grupos de internet ajudam muito.

Normalmente começam a partir de um ponto em comum, como seguir a mesma filosofia de educação ou morar no mesmo bairro. Porém, podem até evoluir para redes de apoio real.

Sociedade, empresas e governo

Se vivemos em sociedade, precisamos cobrar de governos que ofereçam boas condições de saúde, educação e cultura para as crianças. Afinal, elas são parte dessa sociedade e não apenas o futuro dela.

As empresas também têm um papel importante aqui: como a ampliação da licença-maternidade e paternidade, saídas ou espaços para amamentação e retirada de leite, flexibilidade em relação a horários. Tudo isso faz parte das redes de apoio!

6 dicas para criar e nutrir uma rede de apoio

Com a pandemia, muitas mães e pais estão há mais de um ano sem rede de apoio – ou com uma rede bem menor do que antes. E não é fácil. Quando essa fase passar, poderemos ampliar nosso círculo mais uma vez 🙏

Por isso, veja 6 dicas para fazer isso acontecer:
 

  1. Explique qual ajuda você precisa. Muitas vezes as pessoas querem ajudar, mas não sabem como, especialmente familiares e amigos sem filhos.
     
  2. Converse e confie nas pessoas da sua rede. Elas precisam estar em sintonia com os seus valores fundamentais, mas isso não significa que serão iguais a você ou cuidarão do seu filho da mesma forma. E isso é ótimo, pois apresenta à criança diferentes visões de mundo.
     
  3. Se abra a novas amizades. No parquinho, na escolinha, ou até na sala de espera da pediatria, as crianças nos apresentam a muitas pessoas, outros pais e mães em situação parecida. Dessa forma, é bem comum que novos laços de amizade se formem entre adultos nessa fase. Quem tem uma história dessas para compartilhar? Conte na nossa Rede de Carinho! Adoramos ler relatos de amizades entre mães.
     
  4. Busque afinidades. Se você se identifica com a fala de uma mãe ou pai numa roda de conversa, ou num grupo virtual, tente superar a timidez e se aproximar. Depois da pandemia, vale marcar atividades junto com as crianças. Mas, claro, avalie a receptividade da outra pessoa.
     
  5. Não tenha vergonha de pedir ou oferecer ajuda. Todas as pessoas precisam de apoio, e quando se pode trocar é melhor ainda.
     
  6. Grupos virtuais, sim. Nesse momento de pandemia e distanciamento social, os grupos de internet são um alento ainda mais importante.

Que tal começar por aqui? Quando criamos o Ninhos do Brasil, foi pensando justamente em fazer parte dessa rede de apoio, pelo menos virtualmente. Oferecendo informações e conteúdos, mas também um espaço de acolhimento para as famílias do Brasil.

Por isso, fique à vontade para participar dos fóruns. Amizades reais – e novas redes de apoio – podem começar assim 😀

A série Supermães mostra uma relação de amizade e apoio entre mães. Você já viu? Confira séries e filmes que mostram a maternidade real.

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