Sorry, you need to enable JavaScript to visit this website.
Carregando página NINHO.
A+
A-
Para mães e pais 
em fase de crescimento.

Novidades:

Ninhos do Brasil + Carochinha Editora: Ninhos do Brasil se uniu à Carochinha Editora, selecionando histórias que auxiliam nas questões enfrentadas em diferentes fases. Confira!

Entendendo as emoções na primeira infância

Baby and Me BM
criança sorrindo dentro de uma caixa de papelão, seu rostinho está na parte interior da caixa, num recorte circular onde foi desenhado um sol

A primeira infância é o começo da vida - e isso é muito, muito grandioso. De modo geral, podemos considerar essa fase como a janela dos 0 aos 6 anos de idade, momento crucial para o desenvolvimento das crianças.

Segundo a psicóloga clínica Paloma Vega de Matos Martins, o desenvolvimento que ocorre nessa fase é enorme. E nós somos testemunhas disso em casa - e também na escola, não é mesmo?

Quer saber mais sobre essa faixa etária cheia de emoções, aprendizados e mudanças? Então veja o que Paloma tem a dizer sobre o assunto! 

A primeira infância e o desenvolvimento infantil

"Cada criança se desenvolve de um jeito. Não raramente somos surpreendidos por elas durante o processo de crescimento. E está tudo bem ser pego de surpresa: as crianças vêm sem manual e assim podemos desvendar o mundo junto com elas!" afirma. 

Paloma complementa: "Esse período todo da primeira infância, repleto de curiosidades e aprendizados, é “a fase em que se inicia a formação da personalidade e da identidade de cada indivíduo”.

As emoções da criança durante a primeira infância

Ainda de acordo com a especialista, essa fase inicial é marcada por grande impulsividade: “é o adulto quem ensina o que pode ou não, o freio vem de fora. O adulto ensina regras básicas de convivência e ajuda a estruturar o mundo interno da criança. A questão dos limites, na primeira infância, é bem importante. Costumo dizer que toda criança precisa de afeto, acolhimento e limites firmes, na medida certa”. 

Conhecendo o mundo durante a primeira infância

A primeira infância também é marcada por fantasias. Nessa fase, a criança está aprendendo a lidar com seus sentimentos enquanto se adequa à sua realidade: os momentos bons e ruins, as responsabilidades, os conceitos de certo e errado. 

O papel dos pais e da escola, aqui, é proporcionar à criança as ferramentas necessárias para que ela possa se entender (e entender aos outros) da melhor forma possível. Oferecer um bom ambiente, repleto de acolhimento, carinho e compreensão favorecem esse ajuste das fantasias, que nada mais são do que a forma como a criança enxerga o mundo antes de compreendê-lo. 

Vale lembrar que, especialmente na primeira infância, os papéis da escola e da família são complementares. A criança necessita dos pais ou responsáveis com quem possa se identificar de alguma forma e, dando continuidade ao que é vivido em casa, a escola amplia representa o apoio. 

O caminho contrário também ocorre, com a escola sendo o ponto de partida para aprendizados que depois são levados pela criança para casa.

Brincadeiras na primeira infância 

Como dissemos anteriormente, a criança se conhece a partir das relações com os adultos. É justamente a partir da referência do adulto como modelo que essas “pequenas pessoas” em crescimento desenvolvem a autoimagem e a autoestima. 

Você já parou para pensar de onde vem a vontade das crianças de brincar de faz de conta, criando histórias e personagens? Essa brincadeira, assim como todas as outras, tem grande importância para o desenvolvimento infantil. Isso porque pode ser entendida como uma manifestação da construção do que é o mundo a partir do que é observado pelos olhos da criança.

A elaboração de sentimentos, conflitos, desejos e a experimentação (de normas culturais, desempenho de papéis etc.) fazem parte desses momentos de brincadeiras. 

“Por meio da brincadeira desenvolve-se emocional e socialmente e compreende seu lugar no mundo. O desejo de ser adulta a coloca em movimento, em direção ao crescimento, em direção ao mundo adulto”, diz a psicóloga. 

Quer saber mais sobre o assunto, confira o texto da psicóloga Paloma Vega de Matos Martins na íntegra no blog Baby&Me. Acesse aqui

X